terça-feira, 30 de dezembro de 2014

A infelicidade de comprar um tênis ruim

Há quem diga que não se discute política, futebol e religião... No meio dos corredores também não discutimos sobre a marca do tênis favorito!
No entanto penso que é preciso fazer o alerta para inferioridade de alguns modelos e respeitar algumas marcas antigas no mercado.

Meu primeiro tênis de corrida foi um que comprei faz muito tempo, o mizuno creation, um dos primeiros. Adorava o amortecimento, sempre gostei de tênis de corredores justamente pelo conforto, nem sabia que eram tênis de corredores. Não comprava tênis branco, o que na minha época de escola era mais comum... Quando comecei a correr, já estava na hora de me despedir do meu mizuno, sua sola estava gasta. Por influencia da minha assessoria que tem o apoio da asics comprei o GT2000, um dos melhores tenis que já tinha usado e o que me fez a deixar de vez a mizuno.
A tecnologia investida em uma tenis de corrida da asics justifique totalmente o preço deles. Até hoje recomendo os modelos.



FAAS 800
O que me fez mudar de marca? Foi sim o custo e foi ai que conheci a puma... E me encantei com a linha de tenis faas... Meu primeiro foi o FAAS 800, faas quer dizer velocidade... Fiz minhas duas meias com ele e não decepcionou, extremamente confortável... e leve. Depois em uma promoção achei o FAAS 350 S. Fiquei com o coração na mão, o tênis era quase um minimalista, em que a diferença do calcanhar para a frente é caimento de 0.0 mm, o meu era de 3.8mm.


A leveza do faas 350 me fez correr 5 km num pace de 4:55min/km... Felicidade total.
Faas 350 S


No início desse ano fiquei de olho no faas 500 v3, versão mais recente da linha faas da puma até então. Lembro que cheguei a experimentar e achei confortável. Aproveitei a black friday e comprei.


Resolvi usa-lo para academia, pois nao estava correndo devido lesão. Voltava para a casa uma dor chata na ponta do meu pé... Pensei, será que deveria ter comprado numero maior?

Pensei que nao, a linha faas da Puma é larga por serem tenis muito leves, eles precisam dar maior área de superfície para os pés, então o tênis ia ficar enorme caso comprasse numero acima.

Resolvi fazer em um domingo 5 km... Consegui até os 4,5km... Senti dores terríveis na bacia, onde tinha a lesão...Mas também uma incomodo no calcanhar e planta do pé na direção do dedão...

Mais duas semanas se passaram e eu resolvi "amaciar" o tênis... Devia ser isso... Pensei...
Usei durante essas semanas todas e o tênis nao se moldava, sentia que o calcanhar tava mais baixo que a frente do pé e que a flexão plantar tava dificil de ser realizada.

Resolvi encarar o fato que não fiz uma boa escolha. O tênis era difícil demais de andar, que dirá de correr.

Amortecimento: parecido com de uma sandália havaiana. Meu faas 350 era muito melhor
Dureza: cabedal, frente, calcanhar tudo, duro igual aço, a flexão do pé se tornou muito difícil.
Houve superaquecimento no tênis por causa de um segunda lona que fica entre a tela que cobre o tênis, essa lona eu nao sei bem do que ela é feita, faz um contorno no calcanhar que endurece o tenis e esquenta demais.

Conclusão: unhas descascadas porque batiam no teto do tenis que antes era de pano agora tá duro e de lona. Dor no calcanhar, tive que fazer um alongamento, mas como não corri grandes distâncias ficou tudo bem.

Indicado para: nada, porque até um passeio num shopping ele dói...

Tênis desconfortável ao extremo.

Conclusão...
Após um comentário no site da centauro criticando muito o tênis, a Centauro me devolveu um cupom no valor do tênis e eu pude comprar outro. Puma até hoje nao se pronunciou sobre minhas críticas. E eu devolvi o tenis para loja

Objetivo: Retirar esse tênis da categoria de running performance alguém pode se machucar.





sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Corrida é o desafio da superação

Quantas vezes nós corredores já ouvimos de alguns amigos..."mas você corre tudo isso? Eu não consigo correr 200m."
Eu já perdi as contas, ainda mais de amigos que não gostam de correr.
Nada contra acho que cada um faz a atividade física ou o esporte que quiser. Mas peço, respeitem os corredores.
Conheci Mara Roberta em janeiro desse ano, vi uma requisição de amizade no facebook, ainda muito assustada com algumas pessoas que me pediam amizade nas mídias, resolvi fingir que não tinha visto.
Depois de algumas semanas aceitei. Acompanhei a historia de Mara nesse momento e vi um espelho, que depois foi mais longe do que eu. E foi assim que virei fã.
Mara começou fazendo exercícios físicos para emagrecer também na mesma época do ano passado que eu. Ela chegou a pesar 89kg e ter um IMC de 34. Médica plantonista 2 empregos (eu acho).


Começou cross fit o que deu muito mais condicionamento para a corrida, e assim ela foi acabando com 16 kg de peso morto. Ela muitas vezes saía do plantão 7h da manhã e ia correr ou para o crossfit
Em abril ela correu sua primeira meia maratona. Do contrario de mim, saiu inteira. Mara nunca teve problema com joelho, pé,muscular, tendinites. Digo que há uma Ironwoman dentro dela. A corrida tomou conta da vida dela que muitas das viagens dela foram por causa dessa função, mas também quilometros se transformaram em objetivos de vida.

Na noite anterior, a segunda meia maratona dela, conversei com a Mara, era inacreditável que a pessoa na minha frente há um ano pesava 84kg e estava com 63kg. Contou ainda que fazia acompanhamento com nutricionista  e um médico do esporte. Como ficamos direto na feira da maratona, após sair de lá a maior preocupação foi comer, seguindo as instruções da nutricionista.
 Nessa caminhada a gente sabe que nem sempre somos 100%, mas Mara me confessou que estava 90%  e eu fui testemunha disso. Evitava lanchinhos de lanchonete e resolvemos ir a um sushi.






Em abril
















Tive a oportunidade de encontra-la tao feliz na corrida e tao bem, sem cansaço e fotografá-la nesse momento. se emocionou verdadeiramente aqui. Superou a barreira da meia de 2h:26 em abril para 2:02 em julho aqui no Rio...

E disse que ia voltar em agosto e ai sim tive pela primeira vez a oportunidade de correr com ela na minha primeira meia maratona.
Largamos juntas e depois de 200 m não a vi mais na minha frente hehehehe!
Mara e eu em agosto na Meia Internacional do Rio de Janeiro

Essa para ela foi uma corrida diferente, sentiu calor, o peso da volta final na frente do aeroporto.
Aumentou 6 minutos no tempo, ficou desapontada. Conhecendo a Mara, ela ainda tentaria exorcizar esse tempo.E houve antes de uma viagem uma corrida que ela quebrou a barreira das 2h ara 1h:58min
No mês de outubro tive notícias de Mara na Europa, que é o continente inspirador para corridas. Mara resolveu fazer seu primeiro treino de 30km em Paris. Concluiu e ficou bem. O que eu não sabia é que Mara no final das férias estava inscrita para uma maratona. E fui uma das primeiras a receber a notícia.
Ela concluiu a Maratona de Lisboa em 4h:58min. Eu com o coração mole não cabia de emoção em menos de 8 meses de treinamento ela tinha conseguido o objetivo dela. Ela tinha se tornado uma maratonista.
É claro que eu quase morri preocupada, as coisas comigo se quebram com muita facilidade, não imagino o que é ser uma super mulher hehehe!
E aqui vai o relato de na maratona:
"Comendo igual doida (em duas semanas foram 6kg)
Daí num belo dia 1/10 rsolvi dar uma corridinha no parque e conhecer. Saí 12h, pós chuva... (ela estava em Paris).
Foram 32km em 3:30 eu acho.
Coisa de doido total
Cheguei em Lisboa 2/10 à noite, fui pra casa da minha prima. Dia 3 peguei o kit, me diverti no local (tinha até análise de densitometria). à noite ainda saí e fui beber com minha prima,até 2h da matina.
Sábado dia 4 praia, andar, beber vinho. Foda, sem controle de alimentação, hidratação, bebi até 21 h do sábado. Quem disse que conseguia dormir de ansiedade? Medo de acabar a bateria do celular. Levei um trilhao de gel.
Tipo 6, umas cápsulas de sal. A estrutura da prova era muito boa. Fiquei na fila do banheiro por 40 min ¬¬.
Fui pra largada com 5min Segui o fluxo enorme (saímos 8:30, sol nasceu 8h).
Fui forte gel de 40 em 40 min.
Quando deu 23km a bateria do cel acabou. Por ali encontramos pessoal da meia que tinha saído 2h depois da gente.
Senti a loucura quando deu 36km.
Socorro.. Mais 5km.
NEgada tinha ficado nos 30km.
Esses 5km fiz arrastando mesmo.
Quase 50 min
Pra minha surpresa o celular marcou que os 21km foram fortes mesmo.
Nao precisa dizer que despenquei no choro, sabia que era loucura, mas precisava sentir uma maratona antes do desafio (mara está inscrita no desafio do Pateta de 2015 na Disney)
Foi foda, mas nessas horas pensei bastante em toda minha trajetória e pessoas maravilhosas que tenho encontrado em meu caminho, valeu demais por ser uma delas irmãzinha (nosso pace e vitórias foram muito parecidos durante um tempo, dizíamos que eramos irmãs gêmeas de corrida)






















"Fiquei caladinha pq tb achava loucura correr MARAtona tão "precocemente", mas mais do que ninguém aprendi que quando queremos algo, acreditamos ser possível e corremos atrás dá certo! "
_______________________
E foi assim... e eu decidi colocar essa conversa de zapzap em público porque ela tem preguiça de escrever um blog.  hehehehe
Obrigada por me deixar participar disso Mara.




sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Meia Maratona do Rio de Janeiro 31 de agosto de 2014

Eu nunca pensei que chegaria a ser corredora de longa distância. Em abril desse ano completei 21 km em Jundiaí. Fiz em 2h:34min os 21km. O que veio depois desses 21 km quase me fez desistir de correr longas distâncias. Eu tive derramamento articular, senti no quilômetro 16 da corrida, mas não dei importância. Fiquei por uma semana mancando e doía muito o joelho, fiz fisioterapia. 
Voltei a correr, dessa vez em terrenos diferentes do que já estava acostumada, senti o joelho de novo. Peguei mais pesado no fortalecimento. Comecei a fase dos longões. Primeiro foi de 12 km, mantive aumentei para 13km, 14km e mantive durante uma tempo em 15 km, em um momento fiz 18km... após isso senti a panturrilha. Uma dor intensa que nunca abandonava. Fiquei uma semana assim. tentei correr 15km, corri, mas fiquei sem poder tocar o chão de tanta no calcanhar....
Fiquei um mês parada, para não perder o ritmo já que agosto estava próximo, resolvi fazer spinning e acabei com todo meu preconceito sobre essa atividade. Fui ao médico, nada acusou nos exames. Overtrainning

Voltei sem dores, após muito fortalecimento e muito gelo voltei. Mas estava com asma e meu pace aumentou em 1 min. Estava em longões fazendo um pace de 6:12. Fui para um pace de 7:12. 
Preocupei. Sempre pensei que demorar numa prova de 21km ou uma maratona era tão prejudicial quanto forçar além da conta. 
Pensei em desistir... Mas valia tentar o treino de agosto inteiro... treinei. Nem sempre fechei planilha... Algumas vezes a respiração nao deixava correr alguns metros. Não forcei.
Academia foi bem frenquentada, mas dessa vez para circuitos e atividades aeróbicas.
Na ultima semana me sentia quase totalmente preparada para os 21km. No entanto sentia medo... 
Por não ter completado planilhas com longoes, por não ter feito tratamento mais eficaz da asma, por nao está com o pace que pensei que estaria... Gostaria de ter corrido com pace de 6 min/km.
E chegou o dia. Tudo uma festa, afinal para isso que tinha investido na prova, diversão.
Fui com o Daniel corredor e taxista para a corrida, minha amiga Carol que tinha chegado na noite anterior e minha amiga corredora Bruna também foi. Bruna e eu iamos correr, comecei dentro do carro a chegar a quantidade de géis... 4 ... Era pouco...? bom era 1 a 7km... Ok entao. Gatorade...Ok, comprei uma garrafinha pequena que ficava proxima a braçadeira do celular... muitos iriam se agoniar mas depois de tantas corridas já estava mais do que acostumada. Só quando eu tirava que era chato porque arriscava de bater no braço e o fone do celular dava mal contato. 

Mas ai vi a garrafinha de gatorade da Bruna. Droga, não tinha... tentei comprar na chegada. Nada... Tinha tomado varias garrafas durantes 3 dias anteriores, mas la na hora, talvez fosse necessário... Sem pânico, talvez fosse só nervosismo, achei água, tomei... Melhorei... Banheiro.. talvez fosse bom... Fui. Estava bem. Todos reclamando do sol. Acho que treinos ao meio dia me fizeram ignorar temperaturas altas,
Começou a largada... Ficaram na dúvida qual era a largada... deixei um montante passar olhei e perguntei a Bruna se agora ela ia... Ela disse que nao. Resolvi ir, dei um abraço apertado na Carol e na Bruna... Logo nos primeiros metros vi a Mara, que é de Goiânia, o pace dela era bem mais baixo... Logo a perdi de vista.
Ok, subida da Niemeyer...


Resolvi manter um pace de 7, muita mas muita gente passou de mim, correndo muito forte. E quando chegamos na parte mais alta, muita gente estava andando sem fôlego, eu estava com fôlego e sem calor.... ok, vou para um pace 6:40... Quando olhei para cima, era o povo todo do Vidigal batendo palma. Que emoção, dei tchau... Me senti realmente uma vencedora naquele momento. E pensei que era esse o espírito da prova... Esqueci o tempo, apesar de controlar o pace, mas decidi não preocupar, a prova seria como deveria ser.
E assim fui... até que desci para o Leblon. Leblon -Ipanema foram e sao minha pista de corrida de velocidade então achei uma boa correr com mais rapidez. Lá foi possível beber água e olha, gatorade... Nem precisei do meu. De repente a música parou... Droga... e se fosse sem música? Encontrei uma senhora com a blusa da assessoria esportiva de dois amigos de São Paulo. Troquei uma ideia. E vi que o boné era da Conrades... Disse que era uma sonho, ela serenamente falou vai conseguir só treinar, respondi que esse era meu primeiro ano de corrida... Pensei por que tanta pressa a minha, era minha primeira meia maratona...
Ela disse: Ah, muito ainda o que correr e a ser vivido em prova.
Legal, pensei que esse era o objetivo, ritmo confortável, sem cobranças, correr para concluir.
acelerei em Ipanema, cheguei no Arpoador, sombra e muita gente, apressei. Encontrei muita gente de Manaus e ai encontrei amigos, que até tiraram foto em Copacabana.
Entrei no tunel metade da corrida ja tinha passado... De repente todos começaram a gritar e cantar... esse era o espírito do esporte... a perna começou a reclamar, será que tinha forçado? Vi o posto de água. Otimo... Vou pegar...alguem passou na minha frente e me fez parar, ai sensação estranha... 
Tomei agua, o sol estava bem mais forte. Ignorei... gatorade. Tomei o quanto pude, tinha acabado de tomar gel...
Apareceram os fotógrafos, estava entrando no Aterro. Ah que lindo, tava chegando no km 15, sorri, foi quando as pessoas cumprimentavam a gente e dizia que estava chegando, sorri de volta e acenei agradecendo pelas palmas. Parece bobo, mas o esporte nesses momentos é mágico. Se você é insensível a essas emoções você não faz mais por prazer.



Ok, final o calor realmente estava forte, de repente se fez silencio ao redor, era muita gente cansada ao meu redor. Senti as pernas no km 16... Pensei, será cansaço ou vou ter outro derramamento articular? Não... É cansaço. Resolvi andar... mas vi o relógio e estava 1h:48min... Pensei que bom, estava abaixo de 2h. Talvez consiga chegar em menos tempo do que fiz... A volta para a pista da chegada nao encontrava, nao estava ao alacance... na pista ao lado era a pista de quem já estava a caminho da chegada... 
Bateu o cansaço, nao ouvia música de chegada mais, não via mais nada, só ouvia respirações ofegantes... Senti o joelho mais enrijecido, não doía... 
Correr mais rápido nao dava. Resolvi ser um robô... mantive um pace, mas andei.... Olhava para o lado, voltei a correr km 18... nada da volta... algum tempo já tinha passado. 18,5km vi a passagem... resolvi correr mais forte, não consegui arrancar. Ok, mantendo o pace 6:45, tava ruim, mas tudo bem... Manter... e chegar virei... alívio, pista de chegada.
Foi quando deu desespero, pista de chegada será que vou percorrer tudo o que havia percorrido na outra, será que é o Aterro inteiro e a chegada está no começo Botafogo-Flamengo enquanto eu estou na frente da Lapa? 19,7km andei mais um pouco, chequei o relógio. Não é hora de andar, vou correr... Km 20... Droga 1km, cadê Carol? Ela disse que estaria na chegada. Ah! meu relógio das placas tinha uma diferença de alguns metros. 
Ok, Estou no final... Vi a chegada, ouvi música abri o sorriso, não aguento sprint. Ok vou correr em trote, tá no fim... Fazendo aviãozinho. Levantando o braço! E assim passei muito feliz na chegada, ando vários metros fico procurando Carol. Não penso em nada... Depois penso no meu pai, o quanto estaria aplaudindo, minha  mãe e seu celular que estaria batendo mil fotos. Peguei a medalha.
Foi A corrida... telefone, é minha mãe. Quero abraçar o telefone, assim como quero abraça-los.
Terminei a prova dos meus sonhos em 2h: 27min. Sim, haverá outras, mas essa foi a primeira oficial a que recebeu todas as primeiras sensações e emoções e foi aqui no Rio de Janeiro. 


quarta-feira, 30 de julho de 2014

Alergia a Esporte

Conversando com uma amiga ano passado, ela me confessou uma alergia que ela tinha de corrida. Que ficava toda empolada quando corria. Não sabia mais o que fazer. Ela já tinha ido aos médicos e nenhum conseguiu entender.
Ela mesma tinha se diagnosticado hehehe!
Hoje vi uma publicação que procede mesmo com os sintomas:

"Essas infelizes pessoas podem ter uma doença chamada urticária colinérgica: uma urticária induzida pelo exercício, pelo aumento da temperatura corporal ou pelo estresse. Ou seja, costuma aparecer após atividades que aumentam a temperatura corporal, como banhos quentes, hidromassagem, uso de saunas, exercícios físicos, febre, ansiedade ou estresse emocional.
fonte: fiqueemforma.com

É mais comum em adolescentes e adultos e caracteriza-se por coceira intensa, manchas vermelhas na pele e inchaço. Normalmente, manifesta-se de 2 a 30 minutos após a elevação da temperatura corporal e pode durar de 20 a 90 minutos.
Como com outras alergias, a urticária colinérgica pode variar de mais leve a mais grave – de sintomas como eritematosa, erupções na pele, a uma reação anafilática potencialmente fatal. Se você crê que possui a condição, procure um médico.
Existe tratamento à base de medicamentos. O mais comum são anti-histamínicos (antialérgicos), que aliviam a coceira para muitas pessoas."
fonte: dicasdetreino.com.br

fonte: Hypescience

Então corre lá com o alergista!

domingo, 20 de julho de 2014

Longões

Se eu pensar que anos atrás um ortopedista me disse que eu nunca poderia correr mais de 5 km, eu fico até chorosa em pensar que chego a 15km, 16km, 18km num final de semana.
Nos meses de maio e junho corri os meus maiores volumes, comecei com 11km como longao depois para 12km, depois 15 até 18km. 
Essas distâncias certamente eu já tinha corrido. Mas mais importante para um atleta é manter o seu condicionamento físico. Isso era o que eu não tinha em abril, quando fiz meus 21km. Hoje tenho um corpo muito diferente que no início do ano.

O meu peso tem se conservado, algumas jacadas tem feito ele variar, mas nada sério. 
Nesses últimos meses tenho acordado e saído para correr em geral nos domingos e já comecei em diversos lugares.
Pela lagoa:
 Agora no inverno a Lagoa é um lugar muito agradável de correr, só tem que ligar gps com uma certa anteedência porque ele demora a pegar sinal por lá. A Lagoa mede em torno 7km então uma volta como nesse último sábado já economiza na quilometragem da orla.
Glória:

Em alguns dias escolhi correr meio dia para acostumar com o calor que virá agora em agosto e durante a meia internacional daqui do Rio. Num desses percursos começo na altura da Marina da Glória e desço para Botafogo a temperatura só cai na Enseada embaixo das árvores e se mantém agradável até o final que acontece no Leblon. Dica de alguns amigos daqui do Rio que me disseram que os lugares quentes são sempre os que tem árvore como o Aterro (umidade) e ainda a Lagoa que possui uma dificuldade de dissipar o calor. 
Sendo assim esses são os primeiros pontos do percurso.
Barra:
Conheci um casal de amigos aqui que me levaram para correr na Barra. Fiz 15 km. Clima frio nesse dia. Depois um piquenique. Incrível como o mar na sua frente você sente uma liberdade ímpar. 
 
Leblon-Ipanema
Meu percurso favorito embora esteja apinhado de gente quase sempre nos finais de semana. 




E sigo assim correndo pelo Rio.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Puma FAAS 350

Eu confesso que não foi bem pensado comprar um tênis minimalista agora. 
"Sérgio explica que para a prática segura da atividade física é essencial fazer um trabalho prévio de fortalecimento para evitar lesões futuras, pois na corrida com tênis minimalista, usando o médio pé, o tempo de contato com o solo é menor e há menos absorção de impacto.
- Nesse processo, se o músculo não estiver muito bem preparado, a probabilidade de ocorrer lesão, com a ruptura do tecido muscular, é infinitamente maior que em uma corrida de padrão normal - afirmou.
http://globoesporte.globo.com/eu-atleta/saude/noticia/2013/10/impacto-e-menor-quando-se-usa-o-tenis-minimalista-diz-fisioterapeuta.html
"




No entanto o Puma FAAS 350 tem sido perfeito para ganhar velocidade nas corridas e após uma Válido também dizer que esse é quase um minimalista, pois ele tem 4mm de drop e o minimalista mesmo tem 0 de drop.conversa rápida com a Luca Glaser,que já fez 2 iron com o mesmo tênis. 

Resolvi arriscar nos 15km, nos primeiros km não tenho sentido nada na corrida, ainda mais essa que foi acompanhada de uma amiga querida, quando vi tinha chegado nos 10km... depois dos 7 km tenho sentido uma pressão no joelho (por causa da condromalácia), no entanto não passa disso, sinal que o fortalecimento tem sido bom e eu consigo flexionar o joelho na passada sem dor. 
No km 10 eu ainda tenho energia e aí o tênis ajuda demais, minha passada se torna mais larga e veloz, meu pace médio em longa distância tem sido 6:30 e 7 e na verdade quando corro com esse tênis tem se conservado em 6:30 min/km.


Quando colocamos o tênis Puma Faas 350 não temos o conforto que outros tênis nos dão. Ele tem uma amortecimento, mas é mais arrastado é próximo ao chão. É um tênis tradicional, mas extremamente flexível. A borracha que compõe o solado é composta por travas que ajudam na aderência e estabilidade

Quase o tênis não tem costura e ao longo dele é mais largo, fazendo com o pé aterrize mais fácil no asfalto, ou seja também dá estabilidade.


As cores desse novo tênis estão maravilhosas. O preço é em conta e vale o investimento justamente porque sim, o peso de um tênis te ajuda na velocidade.



domingo, 18 de maio de 2014

Resultados de Corridas

Hoje resolvi fazer um resumo dos meu resultados de prova.
09/2013 - 5 km - Corrida Troféu da Independência do Brasil - 42 minutos
10/2013- 5 km - 1a Corrida Rústica 26o BPM - 37:12
11/2013 - 5km - Circuito das Estações BH - 31:24
12/2013 - 5 km - Fila night race - 33:15
03/2014 - 8km - Circuito do Rio Antigo - 49:00
04/2014 - 7km - Corrida do Imperador - 42:25
04/2014 - 21km - Ultramaratona Roberto Itimura 53km - 2h:34
05/2014 -  5km - Corrida do Cancer de Mama Manaus - 35:19
05/2014 - 7.5 km - Corrida das Torcidas - 44:14

A verdade é só uma: se não houver uma eterna busca por melhor desempenho então não é corrida. \o/
Corrida das torcidas

terça-feira, 6 de maio de 2014

Corredores e o Clima

Desafio maior de um corredor é sempre conhecer seu próprio corpo, chega a ser um ritual a saída de um corredor para um treinamento, seja o treino curto ou longo é necessário pelo menos a escolha de uma roupa adequada.
No entanto é difícil dizer o que realmente um corredor precisa quando o clima é com temperatura acima de 30 graus. Isso envolve uma percepção da falta de água, da falta de sais minerais. Tomar conta do corpo durante a corrida é necessário.

Algumas dicas que adotei e dou são:

1- Hidratação
Não importa a distância a hidratação sempre será necessária. No calor do Rio de Janeiro em fevereiro, começava uma hidratação maior às 14h para uma corrida às 19horas em Ipanema. Tomava 300 ml de água de hora em hora. Quando chegava próxima a corrida tomava bem devagar um eletrólito. Exagero ou não, evitou muita tontura e possíveis desmaios. Após às corridas matinais nessa época de muito calor tomava o isotônico principalmente depois...

"Toda atividade física faz com que o organismo perca água, mas nem sempre é necessária a reposição de glicose e sais minerais. Para corredores de 10km e até uma hora de corrida não há necessidade da utilização de bebidas isotônicas. Em corridas acima de uma hora, como, por exemplo, as 10 milhas (16 km), meia maratona ou maratona há necessidade do uso de isotônicos"Cristiane Perroni, nutricionista do EU ATLETA.

Com temperaturas mais baixa, como a de São Paulo e a do Rio, levo uma garrafa de 500 ml, é o suficiente para uma corrida de 5-8km. Se passo dos 10km e mais de 1h tomo gatorade.

2 - Acostumar com o calor

Tem que ser persistente, em geral costumo sair de casa muito cedo, mas algumas vezes nos quilômetros finais acabo pegando o calor muito forte da manhã. Bom mudar o tempo nao podemos, mas se adaptar sim. Reserva um dos treinos para altas temperaturas cria uma resistência sim, mas acho perigoso, é preciso ter muito controle do que está fazendo, sempre que for fazer um treino desse tipo ter próximo lugares que vendam água e ou isotônico... E que você possa pedir ajuda. Lembre-se o treino deve ser uma adaptação gradativa! Em caso de mal estar (tonturas, vista embaçada), parar. É necessário ter sempre em mãos água, até para molhar no corpo. 

3- Tênis
Hoje em dia tênis de corredor sempre é bem ventilado, mas há quem insiste em correr com tênis e botas de couro, aquelas para trilha. Além de dificultar o movimento do pé, pesa e esquenta muito. Tênis leves e com panos para facilitar a transpiração são sempre mais indicados. 

4 - Roupas
O sistema dry fit das roupas de esporte são excelentes. Tecidos leves e inteligentes que não agridem mamilos e axilas quando molhados de suor. Há também algo para prestar atenção é na lavagem dessas roupas, as boas nao se desgastam e duram mais tempo. A verdade é que nenhum dryfit no mundo será melhor do que a roupa que você usa normalmente, ainda mais em longas distâncias, lembre-se sempre disso em provas importantes, seu conforto acima de tudo.
Evite algodão, eles nunca serão boa opção e sempre serão pesados, dificultando a transpiração. Até nas meias deve-se comprar com parte poliéster (isso aprendi no trekking)



5-Desempenho
Procure melhor desempenho no inverno. Estou em Manaus e não faço treinos pesados. Fico num ritmo relativamente confortável e caminho quando necessário. A umidade aqui com o calor dificulta tudo e:

"segundo o Dr. David Martin, da Universidade da Georgia (EUA). A cada 4°C acima dessa porcentagem piora a sua marca em um minuto ou mais. Sua marca em uma corrida de 10 km a uma temperatura de 27 °C  é de cerca de 10% pior do que a 15 °C"

6- Protetor solar

Nada de economia nesse item e evite esfregar o rosto para não retirá-lo. Além de ser um item que vai evitar queimaduras, cria uma sensação de mais conforto já que diminui a temperatura da pele. Em caso de umidade, retire o suor e passe mais uma vez.




quinta-feira, 24 de abril de 2014

Semana Santa

A semana após a Ultraitimura fiz direto musculação. Nada de corrida, até porque o tempo nao deu muita trégua nas chuvas. Voltei a corrida, mas dessa vez na esteira. Houve 1 treino, que foi intervalado em uma velocidade alta e média por 1 hora. Minha esteira eu não consigo definir muito bem o que ela faz hahaha, só conto tempo praticamente. Em geral 1 h de treino no ritmo em que eu estava era uma distância de 10 km, mas realmente não sei ao certo. Senti dores forte que me fizeram acordar no meio da noite reclamando. Essa dor eu só senti logo depois da Ultra. Uma dor na lateral interna do joelho. No dia seguinte parou totalmente e até agora nao sinto nada. Minha mãe passou 6 dias comigo e aproveitamos o feriado. Ou seja durante o feriado foi sem atividade física, não engordei, mas também não emagreci!

Isso me rendeu uma porcentagem de gordura de 30 % eu acho, mas continuo no manequim 36 e nas blusas P. O peso continua sendo 60 kg nenhuma diferença!

Hoje volto a academia 

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Os 21 km chegaram #ULTRAITIMURA

É sempre possível pressentir que algo muito grande está por vir. Foi assim minha expectativa com a Ultraitimura. Evento foi em Jundiaí onde um amigo de corrida Roberto Itimura mora. A ideia da corrida surgiu ano passado quando o Itimura disse que em seu aniversário ele correria 53 km. Os anos de sua vida em km. Itimura é um cara que tem uma história de superação incrível, seu coração funciona apenas uma metade a outra é enfartada. Sua expectativa de vida ia até esse ano. Ele não só está muito bem, como também está mais magro e correndo muuuuito.


Eu saí do Rio à noite e cheguei em São Paulo capital no sábado (5) de manhã, aproveitei para tomar café na Liberdade em companhia de uma amiga Fernanda, que já tinha uma amizade com o Itimura e iria comigo para Jundiaí. Por coincidência fomos com um casal amigo meu de congressos e de área de pesquisa , o pai do meu amigo era amigo do Itimura de futebol :) Entao no mesmo dia pudemos ver o Itimura e dar um abraço nele!


No dia seguinte acordamos muito cedo e logo estávamos na praça do evento. A saída era 6 horas da manhã. Deu tempo para um aquecimento rápido e algumas fotos!


Saí com um grande amigo o Cláudio Gomes, de Mogi. Saímos trotando e boa parte do percurso fizemos conversando e num pace de 7 min/km. No km 8 eu e ele tomamos gel. A mistura de gel, gatorade e água confesso que não entrou bem em mim. No km 11 parei para ir ao banheiro, 2minutos. Retornamos e encontramos na esquina do percurso: Paulo Brasil, Luciana , Toninho e Aline, gente querida. Dei um abraço no Paulo e seguimos. 


A ida subindo a segunda parte do treino foi tranquila, mas comecei a sentir de novo o desconforto gástrico... A volta o corpo começou a sentir o volume, mesmo assim o pace estava já em 6:30 min/km. No km 16 senti dores na lateral da perna e no joelho, mas era de cansaço. Por segundos parei e foi quando o psicológico entrou e ouvi a voz do Cláudio: Não, não, falta pouco moça, para não!

Encontramos a Sheila, esposa do Cláudio e eu já estava cansada, tomei o gatorade. Passamos pelo ponto de apoio, recebemos água e apoio dos mesmos da ida. Continuamos eu e Cláudio, mas o cansaço já era perceptível no km 19.  Olha a cara na foto.
Tá tudo legal #sqn


Foi quando faltando 1km o Cláudio falou: "Falta 1km, seguiremos adiante e retornaremos nos 500 m". Senti a vista embaçar, pisquei e disse  que era possível continuar. Gel nem pensar,mas desejei um gatorade. O mal estar e desconforto já tinha chegado no limite.
Ouvi ele falando: "Faltam 300 m, quer seguir como?" 
Falei que pela direita, ficava na frente da praça de onde saímos. 
Ouvi de novo: "Faltam 50 m". E finalmente: "Moça pode parar os 21km são seus"

E dentro da minha cabeça eu pensei: "já?" "Mas e agora?!" Cláudio me abraçou, me parabenizou e foi atrás dos 25 km. Eu não sabia para onde ir... Não houve festa fui eu e minha consciência, meu corpo sentia os 21km e minha cabeça repetia que eu tinha feito 21km, mas eu? Não acreditava... Cheguei tomei água, comi maçã, recebi minha medalha! Alonguei. Sentei! E foi quando ouvi notícias do Cláudio que parecia que estava passando mal. 

Saí correndo depois de 10 minutos dos 21km, saí correndo pra dar apoio a um amigo, mas ele tinha fechado seus 25km estava no chão, mas já tinha atravessado a linha de chegada!

Como a gente idealiza ultrapassar nossas metas? Não sei, mas eu não poderia ter desejado melhor maneira. Amizade é uma honra dada a nós! Cláudio foi um companheiro brilhante!


Sem mais!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Os primeiros 15km

Dizem que longões são o melhor contato que você tem com seu interior. É só você e seu corpo sendo impulsionado pela sua força de vontade.
Meus longões são pequenos comparados de maratonistas fato... Mesmo assim eles costumam exigir muito do meu corpo e começam a cobrar seu preço com dores depois. Tenho que ser cautelosa, desacelerar e ter paciência.
Em recente treino eu consegui em um mesmo dia fazer 15 km. Foram os primeiro 7km com um treino que tem toda semana aqui no Rio em Ipanema na Nike. Corri com eles e depois parei, tirei foto, alonguei, comi frutinha. Depois ao invés de ir pra casa, resolvi correr mais uma vez e assim completei 15 km.

A sensação... Senti que a corrida começou depois de 5km, que as coisas começam a acontecer quando você atinge 10km e é nesse momento que dá vontade de parar, mas ai eu vi a orla toda ainda a ser percorrida e decide continuar. Por que não? E assim terminou e até agora não acredito. Não senti dores e vou tentar manter esse ritmo pelo uma vez na semana.



quarta-feira, 5 de março de 2014

E o fim da guerra contra a balança!

Venci e aqui meu texto de despedida!

Queridos amigos são 7 meses em luta com a balança, isso só as lutas que tenho vencido... As lutas que perdi foram uns 15 anos. Em novembro do ano passado cheguei e estabilizei meu peso em 65kg, primeira meta alcançada. Por problemas de desempenho na corrida, eu decidi baixar para 60kg e aqui estou. Mas sinceramente, cansei de baixar meu peso. Meu peso não é mais minha meta. Mudei! Minha meta são mais quilômetros na corrida, fortalecer o meu joelho etc. Estarei ainda por aqui e vou incentivar muito os meus amigos para que conquistem o que desejam. 
Gostaria de compartilhar algumas coisas que aprendi nessa caminhada:
1º - Mantenha a pegada sempre. Emagrecer é muito chato, mas se é seu desejo só você pode mudar essa situação, ninguém vai te emagrecer.
2º - Quando estiver com dificuldades de treinar e de fazer dieta, sempre lembre que o que vem pela frente é muito mais recompensador. Então se readapte, reformule seus horários, erga a cabeça. Sempre haverá uma saída. Se não dá conta sozinho, peça ajuda. 
3º - Profissionais são importantes, mas sempre quem saberá mais do seu corpo é você. Acompanhe todos os sinais de cansaço, todas as perdas e ganhos de gordura, massa muscular e peso. Aprenda a se investigar, faça avaliações físicas e check ups com frequência.
4º - Engula o orgulho, atitudes valem mais que palavras. Fale o necessário. Você está ou esteve em uma situação que não funcionou e você engordou, seja humilde e ouça quem tem sucesso em treinamento e nutrição 
5º - Vale a pena ouvir. Ouvir histórias de pessoas em situação como você te faz perceber que essa luta contra a obesidade e sobrepeso não é só sua. Isso evita desculpas e aumenta atitudes.
6º - Seja mais proativo que passivo. Não espere por orientação do que você deve fazer, pergunte , leia e entenda. Se você faz dieta, procure ler sobre os alimentos e como eles são digeridos, comece do básico. Argumente, discuta. A maior arma para nós é o saber.
7º - Seja solidário, divida sua história, lembre-se de quem te ajudou. Some pessoas que torcem por você.
8º - Processo de emagrecimento é muitas vezes longo, não esqueça a família, antes de todos quem dava apoio a você era ela. Envolva sua família, mas também se envolva com eles. Não falte a festa se por causa de privação alimentar, não falte passeios por causa de treinos. Aprenda a ser ponderado. Lembre-se de quem você quer que esteja te esperando na linha de chegada.
9º - Antes de comer pense na função que cada alimento tem no seu corpo. Veja se vale a pena jogar fora toda a luta. Redescubra sabores. Tudo na vida é adaptável, seu prato favorito hoje pode mudar amanhã.
10º - Ache seu equilíbrio, resolva seus problemas. O peso é sempre reflexo dos problemas do dia a dia. Ajude seu organismo a botar pra fora aquilo que faz peso pra você continuar caminhando.
É isso obrigada pela vitória dessa luta!
Beijos da Mok!

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

Rio de Janeiro e o calor

Cheguei ao Rio dia 9 de fevereiro. Cheguei 6 horas da manhã e senti um clima extremamente seco e quente. 
Cheia de mala era inacreditável que estivesse suando aquele horário. 

Na terça dessa semana dia 11, eu estava toda empolgada e resolvi começar a correr no Fundão onde faço meu doutorado, mais perto e de fácil acesso. Estava programado um treino de 4 km, sendo 800m de uma intensidade alta e 200m de trotando... Consegui fazer 2,5km. Horário 18h.
Morri de sede e rapidamente desidratei.
Nesse momento de quase morte encontrei uma assessoria na sombra e tranquila da faculdade de ed. física. 

Conversei com o treinador e logo começamos a trocar uma ideia sobre corrida. De lá para cá já fiz a avaliação física e tentei correr durante 12 minutos... (era 17h) Não consegui, ainda o clima muito seco e quente da tarde me desgastam muito.

Descobri ainda que o pior lugar para correr é a zona norte do Rio ainda que seja no entardecer. A alta 
temperatura se mantém por causa do asfalto quente. Ontem quando fiz o treino dos 12 minutos que me pediram, corri 4 minutos. A segunda tentativa foi a corrida na quadra, além de enfadonho também foi desgastante para manter um ritmo forte! 2min forte x3min regenerativos.

Menos de 3 km até então.. resolvi descer para Ipanema. Já de noite, deixei minha mochila na casa de uma amiga, me reidratei e fui para orla correr, assim fechei meu treino 59:38. O treino em Ipanema percorri 6km.
Com vento e à beira do mar tudo fica mais fácil!
Peso de hoje:

E mantendo!